Chamas da Vida é uma das novelas mais longas desta década. Deve terminar entre o final de abril e o início de maio, totalizando dez meses no ar; só para se ter uma ideia, Negócio da China acaba esta semana com apenas cinco meses de exibição.
A trama já deveria ter acabado, ou no mínimo estar muito próxima de seu fim, mas precisou ser esticada porque sua sucessora, Poder Paralelo, não teria condições de estrear antes do final de abril. E a autora, Cristianne Fridman, mexeu os pauzinhos e conseguiu prolongar sua novela mantendo um ritmo eletrizante e uma história ótima.
O maior destaque de Chamas da Vida foram, como é praxe, seu atores. Invadindo todas as noites a casa de milhões de brasileiros, eles conseguiram fazer com maestria a novela que seria um divisor de águas na história da Record. Nunca antes na emissora houve uma trama com tanta qualidade, ainda que outras ótimas produções já tenham passado por sua tela. A partir de agora, a responsabilidade do departamente de teledramaturgia da Record aumentou exponencialmente para que este ritmo de qualidade seja mantindo nas novelas que vêm aí.
O talento de pessoas como Juliana Silveira, Jussara Freire, Leonardo Brício, Roger Gobeth, Letícia Colin, Amandha Lee, Roberta Santiago, Bruno Ferrari, Íris Bruzzi, Dáblio Moreira, Stela Freitas, entre muitos outros ficará marcado por muito tempo na mente dos telespectadores desta novela. Mas nenhum personagem ficará tão bem registrado como a Vilma. Lucinha Lins merece ser a foto do post simplesmente porque conseguiu fazer uma vilã maravilhosa do início ao fim. É uma delícia odiá-la. Uma atriz que prova ter inestimável valor, e que hoje é um dos maiores destaques da teledramaturgia da Record.
Chamas da Vida foi uma novela que valeu a pena, a dona de uma história envolvente e a prova de que temos boas produções fora da Globo. Espera-se que a Record mantenha este ritmo de qualidade e que Cristianne Fridman retorne muito em breve para nos presentear com mais um folhetim de sucesso.
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