A Record está simplesmente de parabéns pela arte e pelas chamadas de "Bela, a Feia". Como eu já havia dito anteriormente, de boba, a rede não tem nada, e o elenco escalado para a novela é fortíssimo. Inclui, entre outros grandes nomes, Iran Malfitano, Bárbara Borges, Denise Del Vecchio, Esthér Góes, Raul Gazolla, Luisa Thomé, e no papel da "feia", Gisele Itié (que, para quem não sabe, é mexicana).
A novela, como se sabe, é a primeira da parceria entre Record e Televisa. O laço que une as duas emissora diz, entre outras coisas, que a novela tem de bater ao menos dez pontos de média; do contrário, a tevê brasileira pode retirá-la do ar. Mas ao que parece, "Bela, a Feia" chegará lá com relativa facilidade. Além do elenco, a história já conquistou o Brasil mais de uma vez, seja com a versão colombiana exibida pela RedeTV! ou com a versão mexicana, que foi ao ar no SBT. A rede de Sílvio Santos exibe também o seriado americano baseado na trama da feia, chamado "Ugly Betty" e que conquista relativo sucesso.
A Record tentou impor à Televisa algumas mudanças no roteiro da novela, mas a autora Gisele Joras voltou da Cidade do México com um grande "NÃO" na bagagem. Ainda assim, mesmo seguindo o texto mexicano original, "Bela, a Feia" tem tudo para ser um absoluto sucesso: o elenco, como já dito, é o melhor que a rede poderia escalar. Autoria e direção, idem. Gisele Joras provou ser uma grande autora com "Amor e Intrigas". A novela também foi a primeira a ganhar da Record uma cidade cenográfica.
Dia 4, o público poderá constatar se, enfim, a parceria vai dar certo. Não teria motivo para dar errado, mas de qualquer maneira, será bom ver se a Record vai saber adaptar a novela mexicana de uma maneira correta para o gosto brasileiro. Os bispos sabem, melhor que nós, que não será fácil recuperar um horário defasado que há um ano perde ibope gradualmente com mutantes.
>>> Aliás, muito boa a chamada do "Programa do Gugu". Quando a Record quer, ela sabe fazer coisas mais que boas.
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