Há uma semana, a crítica de TV não para mais de falar da tal guerra entre Globo e Record.
Tudo começou no início da semana passada, quando a emissora carioca passou a noticiar, assim como várias outras emissoras, supostos desvios de doação dos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus para vários fins, entre eles, a Record. A rede do bispo Edir Macedo não se fez de rogada e respondeu imediatamente com críticas ácidas, acusando a Globo de desespero graças aos "altos índices de crescimento" da principal concorrente.
A briga foi muito mais longe do que se imaginava. Na noite do último domingo, as duas rivais trocaram acusações sérias durante seus jornalísticos. A Record, inclusive, levou ao ar um "Repórter Record" temático, anti-Globo. Já nos lados do Jardim Botânico, o "Fantástico" reforçou as denúncias contra a igreja e contra a concorrente.
Numa guerra como essas, não há um vencedor. Há vários perdedores, e entre eles, nós que prestigiamos diariamente a programação das duas maiores redes de TV do país. Ninguém precisa ver as duas se digladiando em pleno horário nobre. Está na hora dos grandes diretores de televisão do país entenderem, de uma vez por todas, que os telespectadores anseiam por qualidade.
Quando houver uma disputa nesse sentido, estaremos felizes demais.
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